31/07/2014

Visitas guiadas em italiano à exposição "O Tempo Resgatado ao Mar"

MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA

VISITA GUIDATA ALL' ESPOSIZIONE



IL TEMPO SALVATO DAL MARE




             MATINA                                                 POMERIGGIO
             11h:00                                                     15h:00



OSSERVAZIONI: Orario soggetto a modifiche
                                                                                        

30/07/2014

Bolsas de estudo"Quercus", no Museu Nacional de Arqueologia concedidas a estudantes universitários espanhóis pelo Governo da Comunidade Autónoma da Extremadura

O Museu Nacional de Arqueologia acolhe estagiários ao abrigo da bolsa de estudo do programa "Quercus", da Comunidade Autónoma da Extremadura (Espanha).

Esta bolsa tem como objectivo a introdução de recém-licenciados no mercado de trabalho, proporcionando simultaneamente uma primeira experiência laboral em contexto internacional e ambiente multicultural, contribuindo também para o reforço de competências linguísticas. Com a duração de seis meses, destina-se à mobilidade internacional de jovens licenciados que tenham estudado na Universidade de Extremadura ou que residam na Comunidade Autónoma (Províncias de Badajoz e Cáceres), direccionando os estagiários para instituições de referência, designadamente culturais, em oito países europeus. Portugal é o país de destino de uma grande parte destes estagios.





O programa é gerido pela fundação FUNDECYT-PCTEX, financiado pelo programa europeu "Leonardo da Vinci" e cofinanciado pelo Governo da Extremadura (através da respectiva Secretaria de Estado da Cultura). Neste momento está em curso a sexta edição do projecto que, nas primeiras cinco edições, garantiu que mais de 550 licenciados desfrutassem de uma experiência laboral no estrangeiro.

O MNA colabora neste projecto, tendo acolhido, em 2014, Rubén Baquero de los Reys, que estagiou no Serviço Educativo do museu. Neste contexto, a presença de Rubén Baquero de los Reys no MNA saldou-se na criação de produtos e actividades dirigidas especificamente ao público espanhol que nos visita: a versão castelhana do roteiro castelhana do roteiro da exposição "O Tempo Resgatado ao Mar", bem como a realização de visitas guiadas à exposição e a dinamização de outras actividades pegagógico-didáctias. José Ignacio Borrego e Carmen Parejo Gallego são os estagiários que se seguem já a partir de Outubro.

Colaboração entre o Museu Nacional de Arqueologia e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no âmbito da licenciatura em Arqueologia

A parceria estratégica existente entre a FL-UL/UNIARQ estabelecida por protocolo celebrado entre as partes a 20 de Setembro de 2007) e o MNA tem permitido o desenvolvimento de actividades de investigação de estudantes de Mestrado e Doutoramento de Arqueologia e de professores e investigadores da FL-UL/UNIARQ.

Pode mesmo afirmar-se que actualmente a maior comunidade de investigadores externos do MNA é a proveniente da área de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, como fica documentado pelo programa do Dia do Investigador no MNA (edições de 2013 e 2014). Frequentemente também, e desde há alguns anos, esta investigação resultou igualmente no desenho de programas espositivos no Museu, designadamente de exposições temporárias.

Neste contexto, realizou-se entre 7 e 25 de Julho, a segunda edição do seminário de Verão (O Algarve romano no MNA), iniciativa coordenada por Catarina Viegas, que permitiu o contacto directo a um grupo de 10 alunos do curso de Arqueologia da FL-UL, com materais arqueológicos. Os estudantes realizaram no MNA a unidade curricular de Trabalho de Campo e Laboratório, na vertente de Laboratório, tendo tido acesso privilegiado aos diversos sectores de actividade do Museu.

Durante três semanas, puderam trabalhar num contexto semelhante ao que corresponde à investigação no MNA, tendo efectuado tarefas práticas de tratamento e inventariação de diferentes conjuntos romanos, complementando a unidade lectiva. Deste modo, procederam à criação de bases de dados, inventariação, classificação, desenho e contentorização dos materiais arqueológicos, acções realizadas em estreita articulação com o Serviço de Inventário e Colecções do Museu.

Recorda-se que na edição de 2013, houve a possibilidade de trabalhar um conjunto diversificado de materiais provenientes do sítio romano do Polvorinho (Castelo Branco), recorrendo à documentação escrita existente sobre as antigas colecções depositadas no MNA, e ficando também a conhecer a dificuldade e o desafio da inventariação das mesmas. Procedeu-se também à classificação de um conjunto de marcas de oleiro de terra sigillata de tipo itálico, obtidas pelo fundador do Museu, José Leite de Vasconcelos, numa viagem a Itália.

Os dados produzidos serão carregados futuramente na plataforma MATRIZ e disponibilizados ao público no Matriznet.

23/07/2014

1º Encontro Nacional de Contos Indígenas em Vila Velha de Ródão




Realizou-se em Vila Velha de Ródão, de 11 a 13 de Julho, o 1º Encontro Nacional de Contos Indígenas, subordinado ao tema “Contos Primevos dos Rios Sagrados”. Tratou-se de uma iniciativa conjunta do Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão (CMVVR), contando com o apoio da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, do Centro Português de Geo-História e Pré-História e da Associação de Estudos do Alto Tejo. 

A Rede de Clubes de Arqueologia do MNA participou ativamente através da recolha ou criação de contos, que foram apresentados em Ródão por contadores de histórias profissionais e alunos de diversas escolas do país.

A recolha pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) de contos tradicionais portugueses que versaram o tema da água, foram selecionados para apresentação por parte de contadores especialmente convidados para o efeito


Os alunos dos Clubes de Arqueologia foram recebidos na estação da CP de Ródão por representantes da autarquia e por Luís Raposo, coordenador do programa que fez uma breve apresentação sobre o programa.


As atividades de dia 11 de julho começaram na Casa de Artes e Cultura do Tejo (CACTejo), pelas 21 horas, contando com a apresentação da rede de Clubes de Arqueologia por Mário Antas (MNA), e a intervenção de  Miguel Feio, apresentando as práticas educativas do Clube de Arqueologia do Externato Frei Luís de Sousa (EFLS).

 De seguida, no auditório do CACTejo, assistiu-se a uma peça de teatro protagonizada pelos alunos do EFLS, cujo o tema central era a água e a defesa do ambiente. A noite terminou com uma sessão de cinema, em que os presentes foram convidados a testemunhar um “documento histórico” da década de 70 do século passado, cujo o tema central foi a intervenção dos arqueólogos no estudo das gravuras rupestres que posteriormente foram submersas pela construção da barragem do Fratel.

Dia 12 de julho, os alunos da Rede de Clubes de Arqueologia tiveram oportunidade de aprender a contar histórias com os contadores de histórias convidados para o efeito pela DGLAB.

Nessa mesma com noite de lua cheia, teve lugar ao ar livre, junto ao Rio Tejo, uma sessão nocturna de conto de histórias. Todos os participantes, assim como a população em geral, foram convidados a deambular entre o cais do Porto do Tejo e a Capela da Senhora da Alagada, passando pelo sítio paleolítico da Foz do Enxarrique, com paragens mágicas lá onde o apelo da terra fez brotar a imaginação. 

No dia 13 de manhã os alunos do Clube de Arqueologia desfrutaram de um magnífico passeio de barco às “Portas de Ródão”, conhecendo uma indescritível beleza natural interpretada pela sua fauna e flora. O grupo conheceu, igualmente o Castelo do Rei visigodo Wamba, numa escarpa sobranceira ao rio Tejo, sobre as Portas de Ródão onde muitos casais de grifos nos fizeram “guarda de honra”. . No alto dos seus muros, miradouro de visita obrigatória, os alunos do Clube de Arqueologia poderam contemplar a excepcional panorâmica e as inúmeras histórias que enquadram o local, ditas por  Jorge Gouveia, da câmara Municipal de Vila Velha de Ródão.. A visita terminou no Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIART), instalações do centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Vila Velha de Ródão. Os alunos poderam visitar as exposições permanentes de Arqueologia do Ródão e a exposição de Arte Rupestre do Vale do Tejo.


Ainda no dia 13 de manhã foi descerrada a placa toponímica que atribuiu o nome de “Geração do Tejo” ao largo do cais de embarque no rio. Neste ato solene usou da palavra o presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão.. Luís Raposo, Mário Varela Gomes, Francisco Sande Lemos e Francisco Henriques pela Geração do Tejo. No fim foram apresentadas as linhas mestras  um protocolo que reúne o MNA (representado no ato pelo seu diretor, António Carvalho) , a CMVVR (representado no ato pelo seu presidente , Luís Ferro Pereira), pelo CPGP (representado no ato pelo seu vice-presidente , Fernando Coimbra), e a FLUL / UNIARQ na criação de uma “Escola Internacional de Arqueologia” no sítio da Foz do Enxarrique.


14/07/2014

Inauguração da exposição “Augusto y Emerita”, no Museo Nacional de Arte Romano (Mérida)

Teve lugar no passado dia 4 de julho, em Mérida, a inauguração da exposição “Augusto y Emerita”, que ficará patente ao público no Museo Nacional de Arte Romano (MNAR) até 6 de janeiro de 2015. Constituída por mais de 70 peças, esta mostra conta com a presença de espólio pertencentes a diferentes museus ibéricos, entre os quais um conjunto cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia.

No ato inaugural estiveram presentes diferentes autoridades governativas e culturais, entre os quais o Presidente do Gobierno de Extremadura, José Antonio Monago, a Conselheira de Educação e Cultura, Trinidad Nogales Basarrate, a Directora Geral do Património Cultural da Extremadura, Maria Pilar Merino, o Subdiretor Geral dos Museus Estatais do Ministério da Educação, Enrique Varela, o Alcaide de Mérida, Pedro Acedo Penco, o Diretor do MNAR, José María Álvarez Martínez e o Diretor do Festival Internacional de Teatro Romano de Mérida, Jesús Cimarro, entidade que patrocina a exposição.
 


Nas diversas intervenções foi focada a importância da cultura como atração turística, sobretudo numa cidade com um dos principais e mais extensos conjuntos arqueológicos de Espanha, testemunho vivo da vontade empreendedora do Imperador Augusto, e legado da civilização romana na Península Ibérica. Nas intervenções iniciais a ligação entre Augusto e a família Imperial e esta cidade romana foi muito destacada.
 Seguiu-se uma visita guiada à exposição. Na passagem pelo núcleo dedicado à presença romana no território hoje português e junto da vitrina onde se apresenta o conjunto artefactual do depósito funerário da Lameira Larga (Penamacor, Castelo Branco), foram convidados a usar da palavra o Diretor do MNA, António Carvalho, e Carlos Fabião, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Deste conjunto fazem parte 4 peças classificadas como “Bens de Interesse Nacional” sendo uma delas a conhecida pátera “Perseu contra Medusa”.



 

Ambos, juntamente com a Conservadora do MNA, Ana Isabel Santos, colaboram no catálogo da exposição. Carlos Fabião assina o texto “La creación de la provincia romana de Lusitania” e os elementos da equipa do MNA redigiram as fichas críticas das peças expostas. Por Portugal, integra ainda o Comité Científico e de Organização da exposição, Vasco Gil Mantas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.


11/07/2014

Hoje é Dia da Arqueologia!

Numa inciativa que ocorre desde 2011, comemora-se hoje o Dia da Arqueologia.

Esta data pretende assinalar a importância da arqueologia como ciência que nos permite conhecer melhor o passado através dos testemunhos materiais.

Por outro lado pretende-se aproximar esta ciência da sociedade. Aproveite este dia para visitar um sítio arqueológico próximo de si ou um museu de arqueologia.

No Museu Nacional de Arqueologia estamos à sua espera. E motivos para uma visita não faltam! Esperamos por si!

03/07/2014

3ª Reunião Geral EMEE

Entre 23 e 26 de junho decorreu no Museums Quartier, em Viena, a 3ª Reunião Geral do projeto internacional, “EuroVision. Museums Exhibiting Europe” (EMEE), inserido no Programa Culture, da União Europeia, e no qual a Direção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia é um dos parceiros, tendo ali sido representado pelos técnicos Mário Antas e Mafalda Ramos da DGPC/MNA.

Nesta reunião foi discutida e avaliada a execução de dois anos de projeto, procedendo-se à definição das próximas etapas do mesmo. Destaca-se a apresentação dos cinco “EMEE – toolkits”, ferramentas inovadoras e criativas através das quais se pretende, com a sua aplicação nos três museus do consórcio, uma “mudança de perspetiva”, sendo posteriormente alargada aos vários museus que entretanto se associaram ao projeto como parceiros. Recorda-se que os museus que integram o consórcio são o Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa, Portugal), o Museu Nacional de História Contemporânea (Ljubljana, Eslovénia) e o Museu Nacional de História da Bulgária (Sófia).


Na quarta-feira, 25 junho, os participantes no projeto puderam também assistir ao evento público, subordinado ao tema “Vida e Morte - Como atrair ‘não-visitantes’”, pelo grupo de artistas – monochrom, o parceiro austríaco que organizou esta reunião.


Proposta de adesão ao projeto EMEE

No âmbito do projeto europeu EMEE – “EuroVision. Museums Exhibiting Europe”, o qual o Museu Nacional de Arqueologia integra como membro, foi formalizada a parceria de cooperação com o Centro Português de Geo-História e Pré – História (CPGP) e com a Associação Welcome People & Arts (AWPA).
Estas duas instituições irão doravante integrar o projeto EMEE como parceiros - “working group” - do MNA, no sentido de cooperar e estabelecer relações culturais, pedagógicas, científicas e de pesquisa, entre os diferentes parceiros do consórcio, integrando os vários programas e atividades relacionados com as iniciativas do museu, seminários, conferências e workshops. Esta parceria favorece ainda a troca de informação, como a permuta de publicações, documentos e diverso material didático, bem como a divulgação e disseminação das diferentes iniciativas.
Recorde-se que o projeto EMEE é constituído por um consórcio interdisciplinar, liderado pela Universidade de Augsburg, na Alemanha (cadeira de Didática da História) e composta pelos parceiros França (Université Paris-Est Créteil – UPEC), Itália (Università degli Studi Roma Tre), Portugal (Direção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia), Eslovénia (Museu Nacional de História Contemporânea), Bulgária (Museu Nacional de História da Bulgária, Sófia), Alemanha (Atelier Brückner), e Áustria (monochrom).