30/03/2015

O Museu Nacional de Arqueologia presente em Milão

A exposição "Art of África", patente no MUDEC - Museu delle Culture Milano, no âmbito da EXPO 2105, está enriquecida com uma importante peça do Museu Nacional de Arqueologia. 




 Trata-se da famosa Tchibinda Ilunga.

27/03/2015

Inauguração da exposição "Máscara Ibérica"


Inaugurará no Museu Nacional de Arqueologia, no próximo dia 22 de Abril, pelas 17h00, a exposição "Máscara Ibérica". 

Seguidamente, pelas 18h00, ocorrerá o debate "O homem por trás da máscara", com António Carvalho, Hélder Ferreira, Joaquim Pais de Brito,  José Encarnação, Luís Raposo, Manuel Vila Boas e Paulo Costa.

Não falte a este evento.

22/03/2015

Hoje na RTP 2, a exposição "O Tempo Resgatado ao Mar", patente ao público no Museu Nacional de Arqueologia está em destaque

Hoje na RTP 2, a partir das 21:35, é transmitida a Série "História a História" com autoria e apresentação pelo Historiador Fernando Rosas.
Este segundo episódio, segundo a sinopse disponível é dedicado à "História da expansão marítima portuguesa, entre os séculos XVI e XVIII, a qual ficou marcada por inúmeros naufrágios ao longo da costa portuguesa que pouco se contam. Pelos custos humanos envolvidos, pelas imensas riquezas afundadas e também pelos valores fabulosos que ainda assim entraram no país, como se aproveitou essa abundância?"

Este episódio foi gravado na exposição "O Tempo Resgatado ao Mar", patente ao público no Museu Nacional de Arqueologia.


20/03/2015

Exposição “Lusitania Romana: origen de dos pueblos / Lusitânia Romana: origem de dois povos”


Exposição “Lusitania Romana: origen de dos pueblos / Lusitânia Romana: origem de dois povos”



Os setenta e sete bens culturais de treze Museus e instituições portuguesas envolvidas na exposição acima referida, encontram-se já no Museo Nacional de Arte Romano (MNAR), em Mérida onde se ultimam os preparativos para a inauguração desta importante exposição já no próximo dia 23 de março.


Recorde-se que se trata de uma exposição internacional, organizada conjuntamente pelo Museo Nacional de Arte Romano (MNAR) de Mérida e Museu Nacional de Arqueologia (MNA), sob a égide do Gobierno da Extremadura, e com a colaboração científica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para se apresentar em pelo menos três dos principais Museus Nacionais de Arqueologia dos dois países.

  

Verificação do Mosaico das Musas (MNA)


16/03/2015

Simpósio EAC "Quando Valletta e Faro se encontram". A realidade da arqueologia europeia no século XXI



Entre 18 e 21 de março realiza-se no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa o Simpósio "Quando Valletta e Faro se encontram." 

A realidade da arqueologia europeia no século XXI. O simpósio do EAC centra-se na análise das diferentes formas de desempenho de arqueologia preventiva em toda a Europa, que nas últimas décadas se desenvolveu face às exigências impostas pelas políticas territoriais, conjugando os contributos da arqueologia estatal, privada ou comercial. 

Pretende-se realizar um diagnóstico das experiências nos diferentes estados europeus, com o intuito de promover um aconselhamento mais informado sobre a adequação e aplicação das políticas culturais às diversas realidades nacionais.

Nesse sentido, impõe-se uma reflexão sobre a aplicação dos princípios da Convenção de La Valletta, numa abordagem integrada com o conceito de comunidades patrimoniais, constantes da Convenção de Faro, procurando fomentar novas estratégias face aos desafios do século XXI para a gestão do património cultural. 

O encontro é composto por um Seminário sobre a gestão de Arquivos Arqueológicos, da responsabilidade do EAC Archaeological Archives Working Group, a Assembleia Geral do EAC (sessão exclusiva para membros do EAC) e o 16º Simpósio de Gestão Patrimonial.

06/03/2015

Peça do Mês de Março

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de muitos milhares, na verdade centenas de milhares, de objectos. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, tendo sido incorporados por iniciativa do próprio Museu ou por depósito ou por doação de investigadores e coleccionadores.

Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às colecções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.
O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de peças classificadas como “tesouros nacionais”.

Existe, pois, sempre motivo de descoberta nas colecções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa.



PEÇA DO MÊS COMENTADA

Tigela islâmica do Castelo Velho de Alcoutim

(nº invº 999.2.1)

A apresentar por Helena Catarino

14 de Março de 2015, às 15h



A cerâmica policroma islâmica divulga-se no período abássida e, da região Iraque-iraniana (olarias de Samarrã e Susa), é transmitida ao Norte de África (fundação de Raqqada e da mesquita de Cairuã, na Tunísia) onde se instalam, nos finais do séc. IX, ceramistas orientais. Será a partir deste epicentro que as cerâmicas decoradas a verde e manganés entram na Península Ibérica, começando a fabricar-se no califado de Córdova (séc. X/XI) e impondo-se como símbolo das produções omíadas de al-Andalus. Associadas ao luxo palatino de Córdova e Medina Azahara, rapidamente se fabricam em outras olarias (Elvira/Granada, Pechina/Almeria, Múrcia, Priego de Córdova, Toledo…), alcançando grande difusão no período dos reinos de taifa (séc. XI).

É, pois, com a política centralizadora e ideologia estatal omíada que esta peculiar decoração se vulgariza desde o califado. Do ponto de vista técnico faz-se em três etapas: a peça é mergulhada num engobe esbranquiçado; os motivos decorativos são delineados a óxido de manganés (negro) e preenchidos com óxido de cobre (verde); o vidrado (esmalte de chumbo e estanho) resulta numa superfície de tonalidades brancas ou amareladas / meladas. A cromática configura simbologia político-religiosa: o branco, símbolo de claridade, lealdade e poder é a cor da dinastia omíada; o verde, símbolo do Islão é a cor do profeta Maomé; o negro, apesar de mero recurso técnico, pode relacionar-se com a austeridade e a dignidade do poder. Do mesmo modo, os motivos decorativos representam formulações ideológicas / simbólicas, sejam relacionadas com a legitimidade do poder (al-mulk) ou a religião (a árvore da vida, o paraíso, o cordão da eternidade…).

Reflexo da ampla difusão das cerâmicas decoradas a verde a manganés califais/taifas (séc. X/XI) é a peça aqui exposta, proveniente das escavações do Castelo Velho de Alcoutim (concelho de Alcoutim, distrito de Faro), fortificação omíada elevada sobre o vale do Guadiana. Trata-se de uma pequena tigela (diâmetro do bordo 132mm e de fundo 49mm; espessura das paredes 4mm, do fundo 9mm), de pasta rosada, corpo semiesférico, base de pé anelar, com ressalto em moldura e de bordo adelgaçante. A superfície externa é de tom melado claro e a interna, de vidro transparente sobre o engobe (quase ausente), mostra restos de decoração em arcos de círculo junto do bordo e o motivo central exibe o bolbo da flor de lótus, cuja simbologia, comum a várias civilizações desde o antigo Egipto, representa o nascimento e o renascimento, a criação e a fertilidade.

Museu Nacional de Arqueologia. Entrada Livre 

04/03/2015

Argélia e Sudão: entre o passado e o presente

CONFERÊNCIA

Argélia e Sudão: entre o passado e o presente

Por
Álvaro Figueiredo
4 de Março de 2015, 18h00

Museu Nacional de Arqueologia

02/03/2015

Concurso de Fotografia "As Rotas de Frei Manuel do Cenáculo"

Relembramos que até ao dia 15 de Março continuam a poder votar na vossa fotografia preferida sujeita ao concurso "As Rotas de Frei Manuel do Cenáculo".

A votação decorre no facebook do EMEE Project: Eurovision Museums Exhibiting Europe, em:

https://www.facebook.com/media/set/set=a.818632198219852.1073741837.377420909007652&type=3


Curso de Introdução "História da Arqueologia em Portugal”, pelo Mestre Pedro Marques

HISTÓRIA DA ARQUEOLOGIA EM PORTUGAL: A 2ª Metade do Século XIX

   Na segunda metade do século XIX, a ciência arqueológica conheceu um período de interessante desenvolvimento em Portugal.
   Neste período ocorreu a formação e as actividades de várias sociedades e comissões, como a Sociedade Archeologica Lusitana, a Comissão Geológica do Reino, a Real Associação dos Architectos Civis e Arqueólogos Portugueses e a Sociedade Martins Sarmento, fomentando a investigação, mas igualmente a exposição dos objectos ao público, em espaços museológicos, destacando-se o Museu Ethnológico Português.
   Várias personalidades dedicaram-se ao estudo das “cousas antigas”, como Augusto Filippe Simões, Gama Xaro, Carlos Ribeiro, Pereira da Costa, Nery Delgado, Possidónio da Silva, Estácio da Veiga, Francisco Martins Sarmento, Adolfo Coelho, Borges de Figueiredo, José Leite de Vasconcelos, entre tantos outros.
   Os congressos realizados em Portugal desempenharam um papel importante na divulgação e no desenvolvimento da arqueologia em Portugal, assim como os periódicos de temática arqueológica.

 7 e 14 de Março de 2015

Local: Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa
Inscrição/lugares limitados
Custo:
35,00 euros para estudantes
50,00 euros para membros do GAMNA / CNC / SPE
75,00 para as restantes inscrições

Informações/Inscrições
D. Adília Antunes
Tel. 21 3620000; Fax. 21 3620016
E-mail:
grupoamigos@mnarqueologia.dgpc.pt