24/02/2017

A Europa Através dos Nossos Objetos

A exposição "A Europa Através dos Nossos Objetos", promovida pelo Museu Nacional de Arqueologia e Projeto EMEE fez um ano de exibição. 

Aproveite os últimos dias para visitá-la.






22/02/2017

Debate no MNA


Arqueologia subaquática na Madeira


Investigadores no MNA

 O Museu Nacional de Arqueologia tem um conjunto de investigadores que, sistematicamente, estudam o seu acervo.

No caso do «Estudo dos Foliáceos do Olival do Arneiro», estão presentemente a trabalhar os seguintes investigadores:

João Cascalheira, Universidade do Algarve;
Felipe Martins, CACA, C.M. Oeiras
João Luís Cardoso, Universidade Autónoma.

Em breve se conhecerão os resultados. Acompanhe-nos!






20/02/2017

Entre a Estrela e o Tejo



Está prevista a realização no Fundão, entre os dias 28 e 30 de Abril próximo, das I Jornadas de Arqueologia e Património: entre a Estrela e o Tejo, subordinadas ao tema geral Paisagens de Destino e de Passagens.

É uma organização da Câmara Municipal do Fundão, através do seu Museu Arqueológico Municipal, e que conta com o apoio do Museu Nacional de Arqueologia.

A compreensão dos ritmos de povoamento desde a Pré-história até aos nossos dias e as modelações em perspectivas sincrónicas e diacrónicas das paisagens vivenciais das comunidades que se imbricaram na faixa de território compreendido entre o rio Tejo e a Serra da Estrela constituem as grandes linhas orientadoras das Jornadas.

Brevemente será disponibilizado o site com toda a informação necessária. Entretanto, quaisquer contactos poderão desde já ser feitos através do seguinte e-mail: geralmuseu@cm-fundao.pt

Loulé: Território, Memória e Identidade



Declarações do Presidente da Câmara Municipal de Loulé, ao jornal Barlavento

«Durante 9 meses iremos estar na vitrina do país, com uma exposição organizada pelo Museu Nacional de Arqueologia, na ala poente do Mosteiro dos Jerónimos. Será um momento alto, pois nunca Loulé se mostrou assim.

Iremos mobilizar todas as escolas para se organizarem de modo a puderem visitar esta exposição, e eu próprio irei lá estar muitas vezes. A exposição irá ter um catálogo próprio publicado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda. Vai ser fabuloso». 

16/02/2017

Concerto de apresentação do novo álbum de Maja Milinkovic

Concerto de apresentação do novo álbum de Maja Milinkovic, «Fado é Sorte»,e de solidariedade com a Cáritas Diocesana de Lisboa, no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia, Praça do Império, em Lisboa, no dia 3 de Março, às 21:30h.
Bilhetes disponíveis: mmf.reservas@gmail.com , tlm: 932 993 113 

Preço 12,00€

Reserva e Confirmação obrigatórias.

Dadas as condicionantes da sala, não se garante a disponibilidade de ingressos, no dia e local do concerto.





Aprender latim no Museu

«Aprender latim no Museu», uma iniciativa da Associação Clenardus: Promoção e Ensino das Línguas e Cultura Clássicas e do Museu Nacional de Arqueologia, a realizar a muito curto prazo.

Acompanhe-nos!





14/02/2017

Dia dos namorados



Comemorando o Dia dos Namorados, o MNA apresenta um Lenço de Namorados, da sua pequena, mas interessante coleção de Têxteis. Com o Nº de Inventário ETNO 7028, está disponível on-line através do programa MatrizNet, tendo integrado a exposição “O Ponto de Cruz – a grande encruzilhada do Imaginário” realizada pelo Museu de Arte Popular em 1998.
Trata-se de um lenço em tecido de algodão branco, bordado a ponto de cruz com fios de cores vermelha e azul.
Apresenta ao centro e nos quatro cantos flores e elementos geométricos estilizados, de simbologia amorosa: custódias, cruzes, par de namorados, pombas, cão. Os pombos têm sido identificados como um símbolo do amor e da devoção desde tempos imemoriais, fazendo parte da mitologia grega e romana. 
Numa das lendas, conta-se que a deusa do amor e da fertilidade, Afrodite/Vénus, nasceu numa carruagem puxada por pombas. 
A associação da pomba a Vénus, deusa do amor, é também referida na obra «Sátiras» do poeta e retórico romano dos séculos I-II d.C. Juvenal (VI, 548-552).
Ainda segundo o mito, as Plêiades, que eram sete irmãs, filhas de Atlas, um titã condenado por Zeus a sustentar o céu, e de Pleione, filha do titã Oceano e protetora dos marinheiros, foram transformadas por Zeus em pombas que as colocou no Céu, entre as estrelas, para protegê-las das incansáveis investidas amorosas de Órion. Conotada com a pureza e a simplicidade, é a ave que, no Antigo Testamento, leva o ramo de oliveira a Noé, como símbolo de paz, harmonia, esperança e felicidade. No Novo Testamento simboliza o Espírito Santo.
A pomba aparece sempre ligada à ideia de mensageira e existem várias referências de escritores da Antiguidade Greco-romana aos pombos correio, designadamente em Aristóteles e Plínio, conhecendo-se a existência de pombais fixos e móveis do período romano, pois eram já usados na estratégia militar de suas legiões.
No caso presente, os pombos são, efetivamente, os mensageiros do Amor.
O cão, embora de simbologia milenar, surge-nos aqui muito possivelmente associado à ideia de fidelidade e lealdade, pois é guardião e protetor.
Por sua vez, as silvas também estão associadas na Antiguidade ao amor de Afrodite/Vénus com Adónis. 
Ares/Marte, o deus da Guerra e amante de Vénus não suportou ser atraiçoado e, por esse decide atacá-lo enviando um javali que lhe desferiu um golpe mortal. Também a Mitologia nos diz que que quando Afrodite viu Adónis ferido, pairando sobre a morte, a deusa foi socorrê-lo, tendo-se picado num espinho e seu sangue coloriu as rosas que lhe eram consagradas.
Muito possivelmente aqui representarão as provações do amor.
Rodeando o elemento central do lenço de namorados foi inscrita uma primeira quadra: " BAI LENCO. BEMTOROSO / AMA O. DOMEU. BEM PARAR BAI LENCO. POSSUIROR / UE LV NAO. POS. O LUCAR. Uma segunda quadra é inscrita junto à bainha: " BAI TE. LENCO. BENTUROSO / RESPONDE SAUEFALARPRE / CUNNTAPELA. SAUD. QUE. ISTA / NO PRIMEIRO LOCARNI." Os cantos estão preenchidos com albarradas floridas e silvas. Terminam com bainha decorada com motivos em zig-zag.

Ana Isabel Santos e Filomena Barata

Coro Laudate no MNA

Domingo, no Museu Nacional de Arqueologia, ocorreu mais um espetáculo proporcionado pelo Coro Laudate, desta feita dedicado ao Canto Gregoriando.











13/02/2017

2º Encontro de Guias-Intérpretes, Operadores e Promotores Turístico-Culturais.

Realizou-se hoje no Museu Nacional de Arqueologia o 2º Encontro de Guias-Intérpretes, Operadores e Promotores Turístico-Culturais.
Neste encontro imperou o debate e a troca de ideias no sentido de possibilitar uma gestão eficaz dos fluxos de públicos.







Peça do mês de fevereiro de 2017

O vídeo da peça do mês de fevereiro de 2017, o tesouro funerário do Gaio, apresentado por Mário Varela Gomes, já se encontra disponível no canal Youtube do Museu Nacional de Arqueologia.



10/02/2017

"Museus Comunitários em Portugal e no Brasil - Experiências e aprendizagens"

Realizou-se ontem no Museu Nacional de Arqueologia o encontro "Museus Comunitários em Portugal e no Brasil - Experiências e aprendizagens", no âmbicional to do Projeto #EULACMuseums, e em parceria com o Departamento de Museologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Neste encontro foi possível conhecer experiências de museus comunitários e realizar um debate com todos os participantes.

















Lançamento de livro

Decorreu no Museu Nacional de Arqueologia o lançamento do livro "Síria, do Mediterrâneo ao Eufrates, da autoria de Helena Sintra Delgado, Joaquina Carita, Luís Manuel de Araújo, Nair Alexandra e Natércia Magalhães.

A apresentação da obra ficou a cargo de Luís Raposo.

Interveio ainda o Doutor Jorge Sampaio, aintigo Presidente da República Portuguesa.







Tomada de posse do diretor do MNA

Na presença da Senhora Diretora-Geral do Património Cultural, Arquiteta Paula Araújo da Silva, António Carvalho tomou posse como diretor do Museu Nacional de Arqueologia para o próximo triénio.

A cerimónia decorreu no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia.








09/02/2017

2ª reunião com guias-intérpretes

O Museu Nacional de Arqueologia vem por este meio convidar todos interessados para participarem na Reunião com Guias-Intértepes, Operadores e Promotores Turístico-Culturais na próxima 2ª feira dia 13 de Fevereiro às 10h.


Ode a Trebaruna

Já se encontra disponível no canal youtube do Museu Nacional de Arqueologia o vídeo referente à leitura pública da Ode Heróica "Trebaruna" de José Leite de Vasconcelos e apresentação dos Itinerários Leiteanos.



07/02/2017

Loulé - Territórios, Memórias e Identidades

Planeando a próxima exposição temporária do Museu Nacional de Arqueologia, «Loulé – Territórios, Memórias e Identidades», realizou-se uma reunião entre os Serviços Educativos do Museu Municial de Loulé e este MNA, no passado dia 3 de Fevereiro.










Património arqueológico de Santa Comba Dão


Peça do mês de fevereiro

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de várias centenas de milhares de bens culturais. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, mas também de aquisições. As peças foram incorporadas por iniciativa do próprio Museu ou por depósito e doação de investigadores e colecionadores. Às coleções portuguesas acrescentam-se ainda as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas. Todos os períodos cronológicos e culturais, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, relevando-se, neste caso, as peças etnográficas, estão representados no MNA. O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de bens culturais classificados como “tesouros nacionais”. Existe, pois, motivo constante para a redescoberta das coleções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa, em diálogo com o diferente tipo de atividades que o mesmo desenvolve.


Peça do mês de fevereiro
TESOURO DO GAIO, SINES
Apresentado por Mário Varela Gomes
Sábado, dia 11 de fevereiro, às 15h30


© DGPC. Arquivo Fotográfico MNA/Carla Barroso


O que é o Tesouro do Gaio? Para além de o podermos classificar como um conjunto de adornos femininos, fabricados em materiais preciosos, encontrado casualmente em Maio de 1966 na Herdade do Gaio (Sines), ele assume significado histórico extraordinário. De facto, podemos considerar que tal acervo, constituído por gargantilha e duas arrecadas de ouro, contas do mesmo metal e, também, de prata, cornalina, resina e pasta vítrea, amphoriskos e alabastron de vidro polícromo, escaravelho de faiança, engastado em aro rotativo de prata, pendente de lápis-lazúli, etc., representa, no processo histórico, o momento em que o extremo Ocidente da Península Ibérica entrou, de modo decisivo, em contacto com populações do Mediterrâneo Oriental, nomeadamente as designadas pelos Gregos como Fenícios, participando no complexo mundo cultural orientalizante que se desenvolveu entre os séculos VIII e VI a.C.
Durante aqueles séculos aportaram ao Sul de Portugal importantes inovações, trazidas do Mediterrâneo Oriental, como a técnica de redução do ferro e fabrico de armas ou ferramentas naquele metal, a produção de cerâmicas montadas ao torno rápido, o uso da escrita, uma das mais antigas da Europa, e os primórdios do urbanismo, dando origem a surto civilizacional inovador e permitindo a definição de novo período histórico que designamos por I Idade do Ferro.
O Tesouro do Gaio integra aquele contexto e levanta múltiplas problemáticas. Desde logo a que se prende com o conceito de tesouro, ou com a origem e processos técnicos de produção dos diferentes artefactos que o constituem, mas também com o seu uso e função, etc.
Quem era o proprietário do Tesouro do Gaio? Uma dama das elites indígenas, enriquecida com o comércio a longa distância ou, pelo contrário, uma representante de sociedade colonizadora, ligada à exploração dos recursos locais? Ou nem uma coisa nem outra, seria uma sacerdotisa ou mesmo uma divindade? Será que a iconografia das arrecadas e da gargantilha do Tesouro do Gaio, com representações de palmetas, rosetas, bolbos de lótus, da deusa Hathor e de grifos, corresponde apenas a uma moda ou reflectirá simbologia do quadro mágico-religioso então vivido?
Será que o Tesouro do Gaio é formado por objectos contemporâneos entre si? Como se explica então a cronologia do escaravelho com o selo do faraó Thoutmosis III (1540-1480 a.C.), conquistador da Palestina e da Síria, dos vidros ou das cabeças hatóricas bifrontes que decoram as arrecadas e que não deverão ser anteriores a meados do século VI a.C., se aceitarmos ter sido quando o faraó Amasis (568-526) conquistou Chipre que aquela iconografia se difundiu no mundo fenício-púnico?
Muitas outras questões ficarão por equacionar e as respostas às problemáticas levantadas nem sempre serão satisfatórias. Todavia, o Tesouro do Gaio, para além do que representa em termos históricos e artísticos, continuará, por muito tempo e devido a vários aspectos, a estimular a nossa criatividade e imaginação ou a despertar-nos emoções.

Mário Varela Gomes (Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa)

06/02/2017

Visitas em castelhano

“Programa de Visitas ao fim-de-semana em castelhano para famílias espanholas e espanhóis residentes em Portugal”, a cargo do Dr. Diego Fernández Prada. 




Vivia na Idade Média em Estremoz e o fungo que tinha num pé era raro na Europa


Leia AQUI o interesante artigo do Jornal Público.

Vídeos do Dia do Investigador 2017

Já se encontram disponíveis os vídeos das 17 intervenções no Dia do Investigador 2017, ocorrido no passado dia 30 de janeiro, no Museu Nacional de Arqueologia.
















































Reunião de trabalho

Realizou-se no Museu Nacional de Arqueologia uma reunião de trabalho sobre comunicação educativa entre técnicos do MNA e técnicos do Museu Interactivo do Megalitismo de Mora, na qual se partilharam experiências e metodologias de trabalho na área educativa dos museus.





Convite




Vila de Rei recupera espólio arqueológico