31/01/2017

Museus Comunitários em Portugal e no Brasil




Realiza-se no próximo dia 9 de fevereiro no MNA uma jornada de reflexão sobre os museus comunitários em Portugal e no Brasil. Esta iniciativa relaciona-se com o projecto EU-LAC que estuda os museus comunitários na Europea. Caraíbas e América Latina. 


Peça do mês de janeiro de 2017

Encontra-se já disponível no canal Youtube do Museu Nacional de Arqueologia o vídeo da peça do mês de janeiro de 2017.





Homenagem a Rui Boaventura!

«A exposição bibliográfica da Biblioteca de Arqueologia (Palácio Nacional da Ajuda) do mês de fevereiro não representará um dos arqueólogos que se corresponderam diretamente com Georg e/ou Vera Leisner mas antes um que os “conheceu profundamente”.

Na realidade, embora Rui Boaventura não tenha privado em direto com o Casal, foi certamente um dos arqueólogos que melhor conheceu e entendeu a sua obra. E, depois de Philine Kalb, foi ele quem primeiro teve acesso ao Arquivo Leisner, fio condutor desta série de exposições. E foi Rui Boaventura, em conjunto com Maia Langley, que procurou, limpou, arrumou e organizou este Arquivo pela segunda vez, tendo sido com base nesta organização que, em 2013, se iniciou o tratamento arquivístico do Arquivo Leisner.

É por isso indiscutível que, neste mês em que faria 46 anos, a exposição lhe seja dedicada.
Assim, a obra de Rui Boaventura, estará em destaque na Biblioteca de Arqueologia da DGPC, numa pequena exposição bibliográfica, de 1 a 28 de fevereiro de 2017, estando a sua biografia (retirada do site da UNIARQ) também disponível para consulta.

Esta exposição é a décima primeira desta série, sugerindo-se a consulta do Arquivo Leisner, onde se encontra a correspondência trocada entre o Casal Leisner e múltiplos investigadores nacionais i internacionais».

Pode fazê-lo, a partir de dia 1, consultando:

http://www.patrimoniocultural.pt/pt/news/presentations/obra-de-rui-boaventura-na-biblioteca-de-arqueologia-da-dgpc/

19/01/2017

Modelo de máquina a vapor

O Museu Nacional de Arqueologia é uma fonte inesgotável de conhecimento, tanto mais que a sua origem e história viabilizou a constituição de um acervo muito diversificado.

Modelo de Máquina a Vapor. Autoria de Carlos São Marcos, Lisboa. 1916.






Visite-nos e conheça-nos!

Dia do Investigador do MNA




30 de janeiro, Salão Nobre
5.ª edição do Dia do Investigador do MNA

Este projeto de divulgação científica, iniciado em 2013, e que então se inseriu no programa de comemorações do 120.º aniversário do Museu, resulta do contínuo processo de recenseamento científico e do desejável diálogo entre os investigadores, a equipa do museu e a comunidade académica.

Damos continuidade a uma iniciativa que conta com o contributo e a participação da comunidade científica que se encontra a desenvolver trabalhos de investigação sobre as coleções que se conservam no MNA.

Programa a divulgar em breve.

Por terras de Trebaruna

No dia 26 de janeiro, ouviremos falar, no Museu Nacional de Arqueologia, de divindades indígenas da Beira, de Trebaruna, e tantas outras mais, bem como de percursos arqueológicos e de sabores de tão rica região.

Até lá conheça algum do acervo do Museu Nacional de Arqueologia proveniente da Beira Interior, neste caso, visitando a exposição «Religiões da Lusitânia».




«Jarro nervurado de vidro, tipo Isings 58, de bordo esvasado e sublinhado por um cordão de vidro aplicado. A asa apresenta dois arranques repuxados; pança ovalada, soprada em molde, decorada com onze nervuras verticais; fio de vidro enrolado sobre o ombro; pé de bolacha com marca do pontil; vidro ligeiramente tingido de verde sombrio. Este exemplar provém de contexto funerário. (Segundo ficha de Catálogo da Exposição "Religiões da Lusitânia", da autoria de J.Nolen)».

A importação de vidro foi escassa em toda a Península Ibérica até à Pacificação augustana. Contudo, a partir das primeiras décadas do Império, a Lusitânia passou a familiarizar-se com todos os tipos fabricados em Roma e, em meados do século I, entraram no quotodiano das populações com a generalização da técnica do sopro livre , que viabibilizou os custos mais económicos, ao contrário do que acontecia com os vidros-mosaico e os vidros vasados ou prensados em molde que exigiam muita mão-de-obra para acabamentos, e a onde a variedade de cores imitando pedras semi-preciosas, necessitava de matéria-prima cara e de um grande domínio técnico.

Às facilidades decorrentes do sopro livre, vieram juntar-se as vantagens económicas do vidro sódico transparente e incolor que Plínio afirma estar, à data em que escrevia a sua História Natural, a praticar-se não só em Itália mas também nas províncias da Gália e da Hispânia.

Os vidros totalmente incolores – preferidos a partir dos finais do século I – tinham uma transparência que se prestava melhor que todas as experiências exteriores a valorizar a lapidação, a gravação e a aplicação de fios em relevo, técnicas que os vidreiros de Alexandria e Colónia desenvolveram ao mais alto nível técnico e artístico.
Ver: Adília Alarcão, in «O Vidro em Portugal», coord. Filomena Barata e Paulo Ramos, APAI, 1989.

Por terras de Trebaruna

No dia 26 de janeiro, ouviremos falar, pelas 18H, no Museu Nacional de Arqueologia, de divindades indígenas da Beira, de Trebaruna, e tantas outras mais, bem como de Itinerários Leiteanos, honrando o fundador do Museu Nacional de Arqueologia, e de sabores de tão rica região.



Por terras de Trebaruna

No dia 26 de janeiro, ouviremos falar, pelas 18H, no Museu Nacional de Arqueologia, de divindades indígenas da Beira, de Trebaruna, e tantas outras mais, bem como de Itinerários Leiteanos, honrando o fundador do Museu Nacional de Arqueologia, e de sabores de tão rica região.



Divindades indígenas da Beira

No dia 26 de janeiro, ouviremos falar, no Museu Nacional de Arqueologia, de divindades indígenas da Beira, de Trebaruna, e tantas outras mais, bem como de percursos arqueológicos e de sabores de tão rica região.

Até lá conheça algum do acervo do Museu Nacional de Arqueologia proveniente da Beira Interior, neste caso, visitando a exposição «Tesouros da Arqueologia Portuguesa».




Bracelete de ouro proveniente de Soalheira, Fundão
Idade do Bronze. 
Bracelete elipsoidal aberto, de aro maciço e liso, de secção circular. Adelgaça do centro para as extremidades, aproximadas e afeiçoadas por martelagem.
Museu Nacional de Arqueologia.

© Arquivo de Documentação Fotográfica, DGPC. MNA

Caricatura de José Leite de Vasconcelos

Conheça alguns dos seus materiais gráficos, designadamente desenhos e caricaturas de valor histórico.

Na fotografia: Caricatura de José Leite de Vasconcelos, o fundador do actual Museu de Arqueologia, de Francisco Valença [1882-1963].



Desenhador, ilustrador, figurinista e caricaturista, Francisco Valença foi um satírico, tendo deixado uma vasta obra, desde que iniciou a sua actividade no quinzenário humorístico “O Chinelo” (1900).

A partir de 1904, inicia a sua colaboração em “O Século – Suplemento Humorístico”, passando a ter um papel relevante entre os desenhadores, caricaturistas e o público. tornando-se uma importante presença n’'A Tribuna' (1904), “Tiro e Sport” (1905-1911), “Ilustração Portuguesa” (1906), “Novidades" (1907), “Arte Musical” (1907-1908), “O Raio” (1909), “Alma Nacional” (1910), ou na “Límia” (1910).

Próxima exposição no MNA

Está reunida a equipa do Museu Nacional de Arqueologia, da Câmara Municipal de Loulé/Museu Municipal de Loulé e Comissariado Científico que prepara a exposição “Loulé. Territórios, Memórias, Identidades”, e que inaugurará no final do primeiro trimestre de 2017. 

Quando esta imperdível exposição abrir, a visita será obrigatória!




Vaso islâmico de cerâmica vidrada. Séculos XII d.C. - XIII d.C. - proveniente de Loulé

O MNA nos jornais da época

O Museu Nacional de Arqueologia é uma fonte inesgotável de informação.

Poderá conhecê-lo também através dos jornais da época!

«Sempre Fixe», 1956. Desenho de Francisco Valença.





Divindades indígenas da Beira

No dia 26 de janeiro, ouviremos falar, no Museu Nacional de Arqueologia, de divindades indígenas da Beira, de Trebaruna, e tantas outras mais, bem como de percursos arqueológicos e de sabores de tão rica região.
Até lá conheça algum do acervo do Museu Nacional de Arqueologia, proveniente da Beira Interior.

1 - «Armela de asa de sítula de bronze, Época Romana
«Armela figurativa de asa de sítula de espelho ovalado, em forma de mascarão. Rosto expressivo, perfeitamente delimitado por uma linha de contorno; olhos arredondados com pupilas esculpidas, em forma de um pequeno círculo; nariz saliente, de asas largas e boca indicada por um pequeno sulco; bigode expresso por duas molduras lisas e oblíquas, que tocam a barba, executada com pequenos sulcos radiais, em forma de folhas estilizadas. Na testa, três faixas recortadas, com golpes orientados alternandamente num e noutro sentido, poderão sugerir a esquematização do cabelo. A extremidade da pequena aba tem o memso motivo decorativo das protuberâncias laterais, existentes ao nível dos olhos e da orla que se identifica com a barba. Anel de suspensão e olhal redondos, notando-se início de desgaste» Proveniência:Santa Menina (Fundão)».

2 - «Armela figurativa de asa de sítula de espelho triangular, de vértices arredondados mostrando um mascarão. Rosto toscamente modelado, inserido num espaço rebaixado e oval: olhos arredondados, com pupilas marcadas por um ponto inciso, nariz esguio, boca inexistente. Bigode assinalado por molduras enviesadas, com engrossamento nas extremidades junto da barba. Esta e as molduras da testa envolvem a face, com alguns sulcos irregulares. O anel de suspensão está bastante desgastado, partido na zona de fricção. Achado avulso em Escarigo (Fundão).

3 - Nota de José Leite de Vasconcelos, pertencente ao acervo do MNA
Alguma Bibliografia:
ALARCÃO, Jorge de - Roman Portugal, vol. II. Inglaterra: Aris & Phillips LTD, 1988, pág. 71, 4/395
DELGADO, Manuela - "Elementos de Sítulas" in Conimbriga, vol.IX. Faculdade de Letras, Instituto de Arqueo: Universidade de Coimbra, 1970, pág. -
O Arqueólogo Português, vol.XXVI. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1924, pág. 31-32
PINTO, António José Nunes - Bronzes Figurativos Romanos de Portugal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, pág. 309-310 nº 175, Est. 139
VASCONCELOS, José Leite de - "Pela Beira - Palavras Prévias - De Lisboa a Castelo Branco", in O Arqueólogo Português, vol. XXII. Lisboa: Imprensa Nacional, 1917, pág. 313, 316








13/01/2017

Coleções etnográficas do museu

Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:ETNO 2729
Amuleto pânteo
Amuleto pânteo de chumbo, constituído por uma figa, chave, crescente lunar, signo saimão e um coração atravessado por uma seta, tudo unido numa só peça e suspenso de uma mão provida de um anel para suspensão.



© Arquivo de Documentação Fotográfica, DGPC. MNA

http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=1097704

As coleções etnográficas do Museu Nacional de Arqueologia, refletem na sua origem, constituição e organização, a própria história do Museu que no seu conceito fundacional se designou, ainda que por brves anos, por Museu Etnográfico Português, muito embora a componente arqueológica tivesse sido dominante desde o início. E se, no programa inicial de 1893-1894, se haviam consagrado apenas duas secções – a Arqueológica e a Moderna – uma terceira é muito precocemente acrescentada – a de Antropologia Física.

A riqueza e diversidade das Coleções Etnográficas oriundas maioritariamente do território português - continental e insular, mas também das antigas ex-colónias, é bem patente nos sucessivos programas museológicos do Museu de José Leite de Vasconcelos, onde foram ganhando protagonismo crescente e permitiram cumprir o mais elevado e ansiado propósito do Fundador, o da criação de um “Museu do Homem Português”.

A partir deste primeiro mês do ano de 2017, o Museu Nacional de Arqueologia dará conta do seu acervo etnográfico, que embora nem sempre visitável continua a ser objeto de estudo sistemático e aturado, retomando assim o espírito que esteve na sua vocação inicial.

O Museu através dos seus investigadores

Descubra o Museu Nacional de Arqueologia também através dos seus Investigadores.
Carlos Pereira, 
As Necrópoles Romanas Do Algarve. Acerca dos Espaços da Morte no Extremo Sul da Lusitânia (II Volumes), 2014.
FACULDADE DE LETRAS. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA. 



http://repositorio.ul.pt/…/…/11460/1/ulsd068608_td_vol_1.pdf

repositorio.ul.pt/bitstre…/…/11460/2/ulsd068608_td_vol_2.pdf

Sarcófago das vindimas

Sarcófago das Vindimas, Castanheira do Ribatejo. Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa.



«Sarcófago de pequeno tamanho, com as extremidades arredondadas e a forma geral de uma cuba de vinificação (lenós) mostrando a face principal o retrato de uma jovem no interior de um medalhão assente sobre um vaso biansado, donde saem ramos de oliveira, parras e cachos de uvas que vão preencher todo o espaço da face principal e principalmente das laterais. A peça foi concebida para ficar encostada a uma parede, razão pela qual a face oposta ao frontal não mostra qualquer escultura. O busto representa uma menina vestida de um "colobium", uma túnica pregueada, sem mangas, presa aos ombros por duas fíbulas, cabelos em bandós e atados na nuca, olhos com marca da pupila, estando o busto e a pequena peanha em que assenta inseridos num medalhão côncavo que lhe serve de moldura. Entre as ramagens que saem do vaso, ornado de parras, aparecem pequenos cupidos, cestas de vindimas, aves e animais campestres como coelhos, cobras, escorpiões, lagartos, caracóis e gafanhotos. Por cima do medalhão corre uma fieira de pérolas sobrepujada por uma outra de ovas. É evidente o significado báquico ou dionisíaco de toda a composição, relacionado com a felicidade da vida além-túmulo. O sarcófago, um trabalho cuidadoso feito talvez em oficinas do oriente mediterrânico, foi certamente importado com o medalhão por acabar tendo-se no termo da viagem esculpido a efígie da menina depositada no túmulo, o que explicaria também que o retrato se apresente esteticamente menos conseguido que o belo conjunto escultórico envolvente. O penteado da menina e os elementos decorativos, permitem, do ponto de vista técnico e temático, datar de meados do século III d.C. o fabrico da peça. (Segundo ficha do Catálogo de Escultura Romana do MNA, da autoria de José Luís de Matos).

"...Tradicionalmente considerado como uma produção escultórica do oriente mediterrânico, tende-se hoje a procurar a sua filiação numa oficina ocidental, provavelmente itálica". (Segundo ficha de Catálogo da Exposição "Religiões da Lusitânia", da autoria de José Cardim Ribeiro)».

Asa de lucerna

Asa de lucerna com máscara feminina, proveniente de Torre d'Ares.
Museu Nacional de Arqueologia.




«Apresenta as feições bem marcadas, ladeada pelos cabelos encaracolados ou com tranças que, por sua vez, são encimadas pelo que parece um diadema de forma semicircular. Olhos escavados, com íris marcada por um furo, sobrancelhas bem marcadas, nariz direito e boca semiaberta. O pescoço é representado por folhas. Atrás sobressai um espigão que permitia a peça encaixar numa estrutura. (...)
Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia».

Escultura romana de bronze de Oeiras, oriunda da área da «villa», recolhida por Leite de Vasconcellos.



Escultura romana de bronze de Oeiras, oriunda da área da «villa», recolhida por Leite de Vasconcellos.
Museu Nacional de Arqueologia. Foto de João Luis Cardoso. a partir de:
O MOSAICO ROMANO DE OEIRAS. ESTUDO ICONOGRÁFICO, INTEGRAÇÃO FUNCIONAL E CRONOLOGIA
Mário Varela Gomes, João Luís Cardoso & Maria da Conceição André 
Estudos Arqueológicos de Oeiras,6, Oeiras, Câmara Municipal, 1996, p. 367-406
O MOSAICO ROMANO DE OEIRAS. ESTUDO ICONOGRÁFICO, INTEGRAÇÃO FUNCIONAL E CRONOLOGIA
Mário Varela Gomes, João Luís Cardoso & Maria da Conceição André

https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/4593/1/1996,%20O%20mosaico%20Romano%20de%20Oeiras,%20estudo%20iconogr%C3%A1fico,%20integra%C3%A7%C3%A3o%20funcional%20e%20cronologia.pdf

11/01/2017

Coro Laudate no MNA

Algumas fotos do concerto "Esplendor da Música - Natais Portugueses e Janeiras", pelo Coro Laudate e pelo Rancho Folcolórico da Casa do Povo de Corroios, dia 7 de janeiro, no Museu Nacional de Arqueologia.











Peça do mês de janeiro

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de muitos milhares, na verdade centenas de milhares, de objetos. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, mas também de aquisições, tendo sido incorporados por iniciativa do próprio Museu ou por depósito ou por doação de investigadores e colecionadores.

Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às coleções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.

O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de bens culturais classificados como “tesouros nacionais”.

Existe, pois, sempre motivo de descoberta nas coleções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa.




PEÇA DO MÊS COMENTADA
 O voto anual dos Amaienses, por José d'Encarnação
21 de janeiro, às 15h30
A apresentar por José d'Encarnação

No que tem sido considerado o seu testamento político (as Res Gestae), Augusto referiu o hábito de lhe ser prestado juramento de fidelidade no dia do aniversário da sua tomada de posse.

O chamado juramento dos Aricienses (IRCP 647) pode ser considerado exemplo do conteúdo típico dessa proclamação de fidelidade ao poder central. No entanto, IRCP 615 testemunha imorredoiramente na pedra que os habitantes de Ammaia (S. Salvador de Aramenha, Marvão) cumpriam com rigor esse ritual.

Datada do ano 44, a epígrafe é dedicada ao imperador Cláudio, na presença do governador provincial, pelacivitas Ammaiensis, aqui representada por dois dos seus magistrados que se identificam à maneira indígena.

A análise da inscrição vai permitir-nos repensar o seu real significado político, detendo-nos, por outro lado, no conteúdo ideológico que subjaz a cada um dos títulos imperiais.

Poderá visitar esta peça na exposição "Religiões da Lusitânia".

Esteja atento

Esteja atento

No dia 26 de janeiro, ouviremos falar, no Museu Nacional de Arqueologia, de divindades indígenas da Beira, de Trebaruna, e tantas outras mais, bem como de percursos arqueológicos e de sabores de tão rica região.
Até lá conheça algum do acervo do Museu Nacional de Arqueologia, proveniente da Beira Interior.

Na imagem: Atlante Canéforo.






Estatueta de bronze representando uma figura masculina nua, de formas juvenis, imberbe, de pé. O corpo, aprumado, firma-se na perna direita; no seu movimento para a frente, flecte a perna esquerda pelo joelho, onde o peso do corpo quase se transfere para a perna esquerda. Faltam os pés. Os braços erguidos, dobrados em ângulo, por cima da cabeça; as mãos espalmadas, segurando um cesto ou "calathus" repleto de cachos de uvas. O recipiente é cilíndrico, delineado pela obliquidade dos sulcos, formando um encanastrado, com rebordo e paredes executadas em entrançado helicoidal. A cabeleira ondulada, no topo da cabeça, forma um rolo lançado para trás, e junta-se em rodilha na nuca. Rosto oval, calmo, de olhos bem abertos, com íris marcada por furos, boca pequena. Corpo esguio, bem proporcionado, musculatura delineada mas não muito vigorosa; sulcos inguinais acusados de maneira linear, linha dorsal bastante acentuada. Sobre a coluna vertebral, à altura da cintura, uma excrescência em forma de argola, com o orifício obstruído. Um orifício na alto do cesto e uma protuberância por cima das vértebras lombares fazem crer a Leite de Vasconcelos que se trata de um ornato de candelabro ou de outro objecto caseiro.

Esplendor da Música - Natais Portugueses e Janeiras

O vídeo do concerto de sábado passado, dia 7 de janeiro de 2017, Esplendor da Música, pelo coro Laydate e Rancho Folcolórico da Casa do Povo de Corroios, "Natais Portugueses e Janeiras, já está disponível no canal Youtube do Museu Nacional de Arqueologia.



09/01/2017

Homenagem ao Doutor Mário Soares

O Museu Nacional de Arqueologia junta-se à homenagem nacional prestada ao Doutor Mário Soares, recordando a visita que, na qualidade de Presidente da República, realizou em 18 de janeiro de 1994, e partilha com todos as palavras que nos deixou no Livro de Honra do Museu.


Encerramento ao público

Informamos que o Museu amanhã encerrará ao público até à hora em que o cortejo fúnebre do Senhor Dr. Mário Soares sairá do Mosteiro dos Jerónimos. O Museu abrirá ao público após esse momento.

04/01/2017

Dia de Reis


O Museu Nacional de Arqueologia vem desejar a todos um Bom Dia de Reis Magos, lembrando a existência de um acervo nem sempre visitável, mas objecto de estudo sistemático e aturado.



Na fotografia:





«Presépio de Trono ou de Altar em figurado de barro policromado, certamente oriundo das olarias de Estremoz. Ao centro, São José ajoelhado segurando o seu caraterístico bastão florido; o Menino deitado num berço onde pousam pombas; Nossa Senhora ajoelhada e de mãos postas com a cabeça coberta por um manto. No patamar superior os três Reis Magos: Melchior oferecendo Ouro, como reconhecimento da Realeza do Menino Jesus; Baltazar trazendo Mirra, como reconhecimento da Humanidade do Menino Deus e Gaspar levando Incenso como reconhecimento da Divindade do Menino Jesus. No patamar inferior três pastores, apresentando-se o do meio ajoelhado e de mãos postas e os restantes oferecendo um cesto de aves e o outro um cordeiro».



http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=136495

02/01/2017

Esplendor da Música - Coro Laudate de Lisboa no MNA

A Diretora-Geral do Património Cultural, o Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, o Maestro José Eugénio Vieira e o Rancho Folcolórico da Casa do Povo de Corroios, convidam para o Concerto Natais Portugueses e Janeiras, que terá lugar no Museu Nacional de Arqueologia no dia 7 de janeiro, pelas 16:00 horas.